domingo, setembro 26, 2010

As pessoas mudam ou a gente é que se engana?

Hoje, domingo de manhã, eu estava voltando da missa no Mosteiro de São Bento em Olinda. Trinta dias da morte do meio pai, apesar da missa lindíssima, meu ânimo não estava dos melhores.

Quando chego na altura da Fábrica Tacaruna, maior engarrafamento. Carreata de Eduardo e seus companheiros. Estavam ocupando as 4 faixas... não deixando uma sequer, para pessoas feito eu, com filhinha de menos de 3 anos cambaleante de sono na cadeirinha, doidas para chegar em casa, passar.

Em minutos, passaram todos os tipos de sentimentos, incredulidade, raiva, indignação, procurei meu celular para ligar para a polícia, CBN, Eduardo, Chris... Mas tinha deixado em casa.

Daí vejo a cena mais ridícula do ano, João Paulo, em cima de um trio elétrico, dançando uma dancinha ridícula. Não dava para eu entender, pois tinha um outro carro de som entre o trio elétrico dele e meu carro, mas acho que a letra da música falava o nome dele, aí uma senhora ao lado dele, nessa hora, passava as mãos no ar, na lateral do corpo dele. Até uma moça, supostamente contratada para dançar (usava top de paetes e tinha sombrinha de frevo na mão) estava parada olhando a cena.

O que era aquilo? Já achava João Paulo o fim, depois dele querer enfiar João da Bosta Costa goela abaixo dos recifenses. Mas depois de vê-lo nessa manhã, terminei de me arrepender amargamente por todas as vezes em que votei nele. Não só pela dança, mas pelo conjunto da obra.